Questionamentos em audiência, dias atrás, na Câmara de Bebedouro. A respeito de prestação de contas do último quadrimestre da Saúde, a diretora de administração hospitalar da Prefeitura, Ana Paula Tilelli Marques Catunda, diz que o atendimento na UPA não reduziu, mesmo com a ampliação do expediente em postinhos, devido ao aumento de viroses e de casos de covid. Questionamento nesse sentido feito pelo vereador Vagner Castro Souza (PP).
A vereadora Ivanete Xavier (PSD) pontua a falta de medicamentos na farmácia municipal e a recusa de alguns exames devido à economia. Garantido que não existe economia em exames, mas reconhecida a falta de alguns medicamentos.
Já o vereador Otávio Manzi (PL) questiona a falta de transporte de moradores dos distritos e sobre a ampliação do horário em unidades básicas de saúde. Reconhecido o problema e explicado que às vezes é disponibilizado outro transporte, que não seja por ambulância, para busca de pacientes e que até o fim do ano a previsão é que mais duas UBSs façam atendimento noturno.
Já o vereador Jorge Cardoso (União) quer explicações sobre a emenda impositiva que a Câmara disponibilizou para saúde. O diretor de Saúde, Everton Zem, disse que foi usada para compra de gerador que, aliás, já socorreu o hospital quando enfrentou mais de seis horas sem energia.
O vereador Paulo Bola (MDB) também questiona a falta de medicamentos, principalmente os de alto custo. A justificativa é de que o produto é fornecido pelo Estado.
O vereador Leo Munhoz (Podemos) reclama da manutenção do hospital, como a falta de luz e de pintura. Resposta: vem recurso de custeio para isso e que será construído um telhado, com o propósito de corrigir infiltração, para posterior pintura.
Antônio Gandini (PT), por sua assessoria, questiona apoio ao carnaval, devido à alta de casos de covid. Segundo Ana Paula Tilelli Marques Catunda, apesar de 258 casos da doença, considerando o tamanho de Bebedouro, não é alarmante, ainda que impacte o atendimento, acrescenta que o registro está dentro do aceitável.
A ex-vereadora, médica Elisabeth Sicchieri Bezerra, tece críticas à condução da audiência pela não abordagem dos números do quadrimestre e sim de problemas relacionados à saúde. Ela cobra uma melhor apresentação para a próxima vez.
Já o ex-vereador Carlos Orpham elogia o atendimento na UPA, mas também reclama da falta de medicamentos, ao exibir uma lista de itens não encontrados no hospital.
Por fim, o jornalista Miguel Quessada questiona qual o nome do cargo ocupado pela responsável pela pasta da Saúde, já que, desde a metade do ano passado, o Portal da Transparência traz Diretora de Administração Hospitalar e não mais secretária. Ela diz que agora é diretora, mas com poderes de secretária.
Fonte: Assessoria de Imprensa/Miguel Quessada.