Pessoa com deficiência: pilares para uma cidade acessível e inclusiva

(Foto ilustrativa: Pixabay free download)

No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/9), a AACD chama atenção para a acessibilidade, a fim de garantir que todos possam se locomover e participar plenamente da vida urbana. Com mais de 70 anos de atuação, a instituição é referência nacional em ortopedia e reabilitação de deficientes físicos.

Uma cidade acessível e inclusiva permite que todos trabalhem, estudem e se divirtam com segurança e autonomia.

Fundamentais

1.   Saúde – É primordial que todas as pessoas com deficiência tenham acesso a um processo de reabilitação de excelência. Além de direito garantido em lei, é o ponto de partida para que possam exercer sua cidadania de forma plena.

2.   Infraestrutura – Calçadas bem pavimentadas e sem obstáculos, rampas de acesso em locais públicos e privados são essenciais. Além do transporte público adaptado com veículos acessíveis, elevadores funcionais e banheiros públicos adaptados com espaço para cadeirantes.

3.   Comportamento – O capacitismo é um tipo de discriminação que trata a pessoa com deficiência como incapaz ou inferior. É importante utilizar o termo “pessoa com deficiência” e evitar expressões ou atitudes preconceituosas que reduzam a pessoa à sua deficiência.

4.   Educação – Estruturas escolares adaptadas com rampas e carteiras ajustáveis, além da capacitação de professores e orientação dos demais alunos para lidar com a diversidade são necessários. Ações que garantam a inclusão desde os primeiros anos de ensino, assim como apoio para acesso ao ensino superior e mercado de trabalho também são bons exemplos.

5.   Oportunidade – Programas de capacitação para profissionais com deficiência, assim como ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos fazem a diferença. Flexibilidade na jornada de trabalho (com possibilidade de atividades remotas) e conscientização dos colaboradores sobre a importância da inclusão são ótimas práticas.

A AACD é referência em ortopedia e na reabilitação de pessoas com deficiência física. Com infraestrutura completa, equipe multidisciplinar, corpo clínico especializado e mais de 70 anos de expertise, a instituição é composta por um hospital ortopédico, sete centros de reabilitação e cinco oficinas para entrega de serviços e produtos ortopédicos sob medida.

Dos cerca de 800 mil atendimentos anuais, 80% são feitos via Sistema Único de Saúde (SUS), contudo a tabela de repasse é deficitária. Assim, os valores provenientes de atendimentos privados (convênio ou particular) e arrecadados pela área de captação de recursos são fundamentais na viabilização de um serviço de saúde qualificado e construção de uma sociedade mais inclusiva para que os pacientes possam exercer plenamente a sua cidadania com acesso à educação, emprego e outros direitos essenciais.

Fonte: Imprensa AACD: CDI Comunicação.

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