Evite a intoxicação alimentar

Imagem ilustrativa: Pixabay free download.

O clima de confraternização e celebrações pode ser acompanhado de algumas preocupações relacionadas à segurança alimentar. O risco de intoxicação aumenta devido à manipulação, ao armazenamento inadequado e ao consumo de alimentos contaminados. Por isso, é fundamental adotar medidas simples, mas eficazes, para evitar complicações de saúde e garantir uma refeição segura.

A intoxicação é causada por alimentos contaminados por vírus, bactérias ou toxinas. Nos dias de festas, os tipos mais comuns de microorganismos responsáveis incluem a Salmonella, Escherichia coli (E. coli) e Staphylococcus aureus, que proliferam em alimentos mal-conservados ou manipulados de forma inadequada. Além disso, as altas temperaturas e o armazenamento impróprio podem favorecer o crescimento dessas bactérias.

De acordo com a professora de nutrição da Estácio, Rebeca Beraldo, as festas de fim de ano, com grandes volumes de comida e maior tempo de exposição à temperatura ambiente, criam condições ideais para a proliferação de patógenos. “A manipulação correta dos alimentos é essencial para evitar riscos de contaminação, principalmente em eventos como ceias e festas, em que os alimentos ficam muito tempo fora da geladeira. É fundamental atentar para o armazenamento adequado, a higiene dos utensílios e a separação de alimentos crus e cozidos para prevenir infecções alimentares e proteger a saúde de todos os convidados”, explica a docente.

Dicas

Fique atento a algumas práticas que podem minimizar o risco de intoxicação alimentar.

Armazenamento – Mantenha alimentos refrigerados (abaixo de 5°C) e evite deixá-los à temperatura ambiente por mais de 2 horas.

Guarde as sobras em recipientes herméticos e leve à geladeira imediatamente após a refeição.

Preparação e cozimento – Certifique-se de que carnes, aves e frutos do mar estão bem cozidos. Utilize um termômetro culinário para garantir que a temperatura interna das carnes atinja pelo menos 75°C.

Evite o consumo de maionese caseira ou de alimentos preparados com ovos crus, devido ao risco de salmonella.

Higiene – Lave bem as mãos antes de manusear alimentos e após tocar em superfícies que possam estar contaminadas.

Higienize utensílios, tábuas de corte e superfícies de preparo de alimentos com frequência.

Sobras – Reaqueça as sobras até que estejam bem quentes, com a temperatura interna acima de 75°C. Evite reaquecer alimentos mais de uma vez, para prevenir a proliferação de bactérias.

Consumo – Evite consumir alimentos de vendedores ambulantes ou de fontes duvidosas, que podem não seguir as práticas corretas de segurança alimentar.

Grupos, como crianças, gestantes, idosos e pessoas com o sistema imunológico comprometido, devem redobrar a atenção. Essas pessoas estão mais suscetíveis a complicações graves derivadas de intoxicações alimentares.

Sinais

Em caso de intoxicação, os sintomas mais comuns incluem: dores abdominais, vômitos e diarreia, febre e náuseas.

Se os sintomas persistirem por mais de 48 horas ou se houver sinais graves como febre alta ou sangue nas fezes, é recomendável procurar ajuda médica imediata.

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Fonte: Fonte: Andrei Santana Silva andrei.santana@approach.com.br (reeditado)

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