Campanha da Fraternidade: por mais consciência ecológica

Cartaz - Campanha da Fraternidade mostra São Francisco de Assis, grandes prédios, favela e natureza. (Foto: Divulgação)

A Campanha da Fraternidade de 2.025, lançada pela CNBB, aborda o tema “Fraternidade e Ecologia Integral”, com o lema “Deus viu que tudo era muito bom”.

O conceito de ecologia integral tem inspiração na Encíclica Laudato Si’, do Papa Francisco (2.015). O texto, que completa 10 anos, aborda a responsabilidade dos cristãos na defesa da vida e do meio ambiente.

O convite é para renovar o diálogo sobre a maneira como é construído o futuro do planeta. É preciso um debate que una a todos, porque o desafio ambiental e as suas raízes humanas dizem respeito e têm impacto sobre todos, diz Francisco no documento.

São Francisco de Assis é a figura que se encontra no centro do cartaz da Campanha da Fraternidade de 2.025. Ele é considerado padroeiro de todos os que estudam e trabalham no campo da ecologia, amado também por muitos que não são cristãos, diz a CNBB.

De acordo com o documento redigido pelo Papa Francisco, o santo também manifestou uma atenção particular pela criação de Deus e pelos mais pobres e abandonados.

A CNBB reforça que a campanha de 2.025 busca promover reflexões sobre a importância da ecologia integral, para que a sociedade enxergue a beleza da criação e as necessidades socioambientais.

A Campanha da Fraternidade é celebrada nacionalmente desde 1.964. A cada ano, a mobilização simboliza um tema para refletir e preparar o fiel no decorrer do Tempo da Quaresma – os 40 dias em preparação para a Páscoa – com atitudes de oração, jejum e caridade.

O tema expressa também a disponibilidade da Igreja no Brasil em dar a sua contribuição para que, durante a COP 30, marcada para novembro, em Belém do Pará, no coração da Amazônia, as nações e os organismos internacionais possam comprometer-se efetivamente com práticas que ajudem na superação da crise climática e na preservação da obra maravilhosa da Criação, que Deus confiou e que todos têm a responsabilidade de transmitir às futuras gerações.

Fonte: g1 (reeditado).

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