Ao levantar a taça da Copa Paulista 2024, inédita para o clube, o Atlético Monte Azul amplia seu destaque, com o direito de decidir seu futuro para 2025, ao escolher uma vaga na Série D do Brasileiro, ou na Copa do Brasil. Dias depois da final, ainda em meio à festa do título, o Azulão define: jogará a Série D na próxima temporada. Com 104 anos de existência, será a primeira vez que o clube jogará uma competição nacional.
Segundo o presidente Marcelo Cardoso, a preferência pelo Brasileiro se deve à oportunidade de um calendário mais extenso, ou seja, um projeto a longo prazo do Monte Azul, mesmo que a Copa do Brasil fosse mais vantajosa no aspecto financeiro. Desta forma, a vaga na Copa fica com a Votuporanguense.
Herois
Um dos destaques da campanha e do título da Copa Paulista, Pedrinho não contém a emoção ao falar sobre o 12 de outubro de 2024. O jogador afirma que todos que fazem o clube acontecer merecem viver intensamente o momento.
Assegura que “é uma satisfação enorme poder dar esse título para o clube, à própria família, à torcida, para a diretoria. Só tenho que dar glória a Deus por tudo”, afirma Pedrinho.
O roteiro não pode ter sido mais emocionante para o Monte Azul. Vitória no jogo de volta depois de perder o de ida, decisão por pênaltis e a explosão incomparável ao poder gritar ‘é campeão’.
Comandante do vencedor da Copa Paulista, Alemão descreve: “é uma felicidade muito grande poder ter conquistado esse título tão importante para a história do clube. Não é uma competição fácil, com vários times em busca da mesma façanha, mas nós conseguimos. Então, é uma sensação indescritível ter sido campeão da Copa Paulista”, conta Alemão.
Um clube de futebol não é formado apenas por jogadores, técnicos e dirigentes, mas pela sua torcida. Rafael Carvalho, o Nan, é um dos torcedores mais ilustres do Monte Azul, com uma vida inteira dedicada às cores azul e branca. Depois de tantos momentos de tristeza, ele celebra esta nova era do futebol na cidade. “Vivemos dias difíceis no começo do ano, muita gente contra. O meu medo, particularmente, era que a SAF nos abandonasse e deixasse o Marcelo Cardoso na mão, mas ela mostrou o quanto é séria e continuou o trabalho. Logo, foi presenteada com um título e uma vaga em uma competição nacional. Eles foram sérios, mas a camisa aqui ajudou. Como eu sempre digo a todos, a cidade é pequena, mas o clube é gigante!”, celebra Rafael.
Fonte: Agência Futebol Interior/Filipe Saochuk (reeditado).