Golpes no INSS disparam: proteja seus dados e evite fraudes

(Imagem ilustrativa)

Idosos do INSS precisam tomar cuidado: o órgão alerta os seus segurados sobre o surgimento de um novo golpe voltado para esse público. Agora, os criminosos vão até a casa do beneficiário para realizar uma leitura biométrica e roubar os dados dos aposentados.

Em Taubaté (interior de São Paulo), golpistas utilizaram uma plataforma de vendas on-line para enganar um aposentado de 65 anos. Porém, antes de os criminosos conseguirem solicitar o empréstimo, o banco bloqueou o pedido por identificar a fraude. 

Como funciona

Os criminosos vão até a casa da vítima com um pacote de entrega de uma compra feita pelo aposentado;

Como a compra não é reconhecida, os golpistas avisam que para recusar o recebimento do suposto produto, o aposentado deve confirmar por biometria;

A biometria facial é capturada e utilizada para acessar contas bancárias das vítimas ou solicitar empréstimos em instituições financeiras.

Como não cair no golpe

Não compartilhe a sua biometria com desconhecidos;

Empresas e compras legítimas jamais solicitarão esses dados; 

Caso seja necessário, vá pessoalmente até os postos de atendimentos oficiais das instituições;

Desconfie da visita inesperada de entregadores ou supostos funcionários de bancos que pedem pela sua biometria;

Use senhas fortes; 

E a autenticação de dois fatores;

Evite redes de wi-fi públicas;

Desative o compartilhamento automático de dados caso seja necessário utilizar uma rede de internet na rua. 

Os golpes mais comuns em idosos

Falsa central telefônica: golpistas fingem ser do banco e pedem dados e senhas pessoais.

Falso empréstimo consignado: oferecem empréstimos e solicitam pagamento antecipado para liberar o valor.

Falso presente de aniversário: entregam presentes falsos e cobram taxas com maquininhas adulteradas que roubam dados do cartão.

Ajuda suspeita em caixas eletrônicos: oferecem ajuda para saques e podem roubar senhas e cartões.

Vendas falsas on-line: fraudes em sites e redes sociais.

Fonte: Marina Costa Silveira/terra.com.br (reeditado).

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