No segundo mês do ano, ocorre o “Fevereiro Laranja”, campanha voltada para conscientizar a população sobre a importância de identificar os sinais que podem levar ao diagnóstico precoce da leucemia. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 11.500 casos da doença devem ser registrados no Brasil em 2.025 – 2.600 somente no Estado de São Paulo.
A leucemia, também conhecida como câncer do sangue, ocorre quando os glóbulos brancos perdem sua função de defesa e passam a se multiplicar descontroladamente, causando o acúmulo de células doentes na medula óssea, explica Sarah Bassi, hematologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto.
Classificação
Leucemia crônica – Mais comum em pessoas com mais de 50 anos, ocorre quando as células leucêmicas ainda conseguem desempenhar parcialmente as funções dos glóbulos brancos normais, embora a neoplasia já esteja instalada.
Leucemia aguda – Mais frequente em crianças e jovens adultos, acontece quando as células doentes não realizam nenhuma função das células sanguíneas normais – seu número cresce rapidamente.
De acordo com a hematologista, a neoplasia possui diversos sintomas, por isso, é fundamental estar atento aos primeiros indícios para que o diagnóstico seja feito no estágio inicial, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido. “O paciente pode apresentar gânglios linfáticos inchados e indolores, especialmente no pescoço e axilas; febre ou suor noturno, perda de peso inexplicada, desconforto abdominal e dores nos ossos e nas articulações”, destaca.
Sarah Bassi acrescenta que o acúmulo de células defeituosas na medula óssea pode ocasionar outros sintomas. “A redução dos glóbulos vermelhos, por exemplo, causa anemia, que provoca fadiga, falta de ar, palpitação e dores de cabeça. Já a baixa dos glóbulos brancos, compromete a imunidade, deixando o organismo mais vulnerável a infecções. E a diminuição das plaquetas pode gerar sangramentos, como em gengivas e nariz”, afirma.
Prevenção e fatores de risco
Na maioria dos casos, a leucemia não pode ser prevenida. “Em geral, os pacientes que desenvolvem a doença não apresentam fatores de risco conhecidos que possam ser evitados. Por isso, é fundamental estar atento aos sinais e, diante de qualquer suspeita, procurar um hematologista para avaliação e realização de exames específicos”, ressalta a médica.
Sarah destaca também que, com exceção da leucemia aguda, o risco de desenvolver a doença aumenta com a idade. Outros fatores de risco são: tabagismo, tratamentos anteriores com radioterapia ou certos quimioterápicos, histórico familiar, algumas síndromes genéticas como síndrome de Down, síndrome mielodisplásica e outras desordens sanguíneas.
Tratamento
O tratamento de leucemia tem como objetivo eliminar as células doentes, permitindo que a medula óssea volte a produzir as normais. Ele pode incluir sessões de quimioterapia e transfusões de sangue. Além disso, a terapia-alvo, que utiliza medicamentos específicos para as células afetadas, tem mostrado eficácia em tipos como a leucemia mieloide crônica.
Uma das mais promissoras terapias que surgiram contra o câncer nos últimos anos, a CAR-T, modalidade da imunoterapia que utiliza células de defesa passadas por modificação genética e reprogramadas em laboratório para atingir os tumores, têm avançado e proporcionado um prognóstico mais otimista a pacientes com linfomas e leucemias sem outras alternativas de tratamento.
No Brasil, a técnica foi lançada em Ribeirão Preto. A cidade foi a primeira a receber o tratamento, desenvolvido pelo Centro de Terapia Celular (CTC) da Fundação Hemocentro para a produção de células CAR-T. “Estamos avançando para um futuro promissor no tratamento do câncer, com profissionais dedicados a pesquisas que buscam melhorar a qualidade de vida e a sobrevivência dos pacientes. A terapia CAR-T é um exemplo significativo desse progresso”, conclui Sarah Bassi.
Quem é?
A Oncoclínicas&Co, grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina, desenvolve modelo inovador que abrange toda a jornada do tratamento oncológico. A empresa combina eficiência operacional, atendimento humanizado e uma equipe médica composta por mais de 2.900 especialistas.
Com 144 unidades em 40 cidades brasileiras, a Oncoclínicas oferece acesso a tratamentos oncológicos de qualidade alinhados aos padrões dos principais centros de referência mundiais.
Também é parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard. Expandiu suas operações para a Arábia Saudita, levando a missão de vencer o câncer para uma escala global, com abordagens inovadoras e hiperespecializadas. Para mais informações, acesse: www.grupooncoclinicas.com.Fonte: Oncoclínicas Ribeirão Preto fran@phideias.com.br/Phábrica de Ideias – Assessoria de Comunicação