Faculdade de Bebedouro desenvolve projeto voltado para a sustentabilidade ambiental

A Faculdade Municipal de Bebedouro, por meio do Curso de Engenharia Agronômica, implanta o Projeto “Sustentabilidade em Movimento”, que dispõe sobre a compostagem de resíduos domiciliares orgânicos. É aberto para estudantes de cursos de graduação, docentes e servidores da instituição.

Coordenado pelo professor-doutor Adilson José Rocha Mello, tem como objetivo promover atividades de educação ambiental com a comunidade universitária e também local, por meio da participação de escolas, moradores do bairro e empresas parceiras.

A compostagem e a separação desde a fonte visam lidar com a destinação de resíduos (cascas de frutas e legumes) em adubo orgânico para a produção de alimentos em hortas comunitárias ou em vasos de plantas ornamentais, pontua o professor. 

Ainda, de acordo com ele, outro objetivo é aplicar um modelo de aprendizagem com perspectiva holística de ação, que possa facilmente ser replicado em outros bairros, escolas e famílias.

Com isso, busca-se o desenvolvimento de valores, como o trabalho em equipe, a cooperação, a conexão com a terra e os seus ciclos naturais e a alimentação natural e saudável, além de proporcionar o engajamento ocupacional de crianças, jovens e adultos da comunidade, discentes e docentes da Faculdade Municipal, em um novo fazer, com vistas a ressignificar o cotidiano desse público, em consonância com uma gestão voltada para aspectos socioambientais, no sentido de se internalizar a sustentabilidade, em trabalho conjunto de reintegração social do ‘lixo’.

Já iniciada a primeira fase dos trabalhos de compostagem de resíduos orgânicos, com a montagem da primeira pilha de compostagem, localizada em área experimental do Curso de Agronomia.

São 150 kg de orgânicos misturados com serragem grosseira fornecida por madeireiras da cidade. Já os resíduos resultam de doação, inclusive pelo Colégio Delta, Ampare (Associação dos Moradores do Parque Residencial Eldorado), Restaurante O Tropeiro, além do sr. Jaci, que faz coleta em alguns restaurantes.

Todo tipo de resíduos, inclusive restos dos pratos, de alimentos processados e de carne, podem ser utilizados na compostagem. Dentro de poucas semanas sai o primeiro lote de composto biologicamente maturado, pronto para maturação físico-química e ser utilizado em plantas sem riscos de queimá-las, e, ainda, sem mau cheiro e moscas, explica o professor Adilson José Rocha Mello.

Outra etapa visa “envolver as comunidades acadêmicas e locais, em ação entre professores, estudantes e residentes locais, para compostar os resíduos domiciliares separados na fonte.

O diretor da faculdade, professor Luiz Carlos Jaca, destaca a relevância do projeto, principalmente por contribuir significativamente para aspectos social e ambiental, com adubo para ser empregado em cultivares que produzirão alimentos com menor uso de fertilizantes químicos.

Fica o convite à comunidade a se unir em ação de ambiental, na qual boa parte do carbono originalmente presente nos resíduos, seja retido no composto, auxiliando, assim, para a redução da emissão de substâncias maléficas para a atmosfera. São pequenas ações como esta que contribuem para a melhoria das condições climáticas.

Outras informações pelo telefone (17) 3345-9366, ramal 216.

Fonte: Assecom (Assessoria de Comunicação).

(Foto: Divulgação/Assecom)

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