Cerveja engorda? Como ser saudável sem renunciar à bebida

(Imagem ilustrativa: Pixabay free download)

Será que cerveja engorda? Seu consumo é realmente tão ruim para o organismo? Afinal, o líquido está associado, na mente de muitos, com não tão saudável.

Uma das principais crenças é que a cerveja engorda. Talvez não seja bem assim. “Se consumida moderadamente, pode fazer parte de um estilo de vida balanceado já que, como o vinho, contém antioxidantes, vitaminas e minerais provenientes de cereais como milho, arroz, trigo e do lúpulo”, explica Andrea Zaccaro, nutricionista, mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC.

Curiosidades sobre a bebida

1. Cerveja não dá barriga. É o mito mais famoso, mas a ciência já comprovou que, se consumida com moderação, não é a responsável pelo aumento de peso nem de gordura abdominal. Segundo Andrea, estudos mostram que o que engorda não é a cerveja em si, mas o excesso, ou o consumo exagerado de alimentos gordurosos como acompanhamento, os famosos tira-gostos, frequentemente combinados com a bebida.

2. Baixa caloria. Uma cerveja de 350 ml tem pelo menos 120 calorias e possui compostos que podem contribuir para a saúde, como os antioxidantes e o baixo teor alcoólico. Quanto maior o teor alcóolico, mais calórica será a cerveja – cada grama de álcool é equivalente a 7 kcal. Ou seja, uma cerveja ‘puro malte’ pode conter um teor alcoólico maior e ser mais calórica do que uma cerveja de milho. Se comparada com outras bebidas, como o vinho, a cerveja pode ser considerada uma bebida de baixa caloria.

3. A qualidade da bebida independe da quantidade de ingredientes dispostos no rótulo. A nutricionista explica que a qualidade nutricional da cerveja está relacionada à gama de nutrientes que fornece e não necessariamente à quantidade de ingredientes dispostos no rótulo. Uma cerveja pode ser boa sendo feita com muito mais do que água, malte e lúpulo.  E ela pode ser produzida com arroz, trigo, milho, frutas vermelhas e até mel, que podem agregar outros nutrientes à sua composição.

4. Cerveja pode diminuir o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Segundo Andrea, estudos mostram que, ao contrário dos efeitos negativos causados pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas, quando moderado produz efeitos positivos sobre a capacidade antioxidante, o perfil lipídico e o sistema de coagulação, que se refletem em menor risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, entre outras, reduzindo a mortalidade geral. A cerveja está entre as bebidas cujo consumo moderado pode ser benéfico, mas é importante frisar que, de acordo com os estudos, o efeito benéfico se dá apenas e tão-somente com o consumo moderado. Ou seja, de até uma dose por dia para mulheres (350 ml) e duas doses para homens (700 ml).

5. A bebida contém antioxidantes que podem contribuir para a saúde. A cerveja é produzida a partir de ingredientes naturais, entre eles, o lúpulo, que, além de conferir o amargor característico da bebida, oferece uma boa quantidade de antioxidantes, substâncias com potencial de impedir a formação dos radicais livres ou de bloquear sua atuação prejudicial ao organismo.

Fonte: Sport Life/terra.com.br.

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