Banco Central divulga novas regras de segurança do PIX para aumentar a proteção nas transações. O objetivo é reduzir fraudes e garantir uma experiência mais segura para todos os usuários.
A implementação de medidas dessa natureza caberá às instituições financeiras, responsáveis por assegurar a aplicação correta das novas normas.
As mudanças visam proteger melhor o sistema de pagamentos, reforçando a confiabilidade e a segurança das operações feitas pelo PIX. As novas regras de segurança do PIX preveem limites específicos para transações feitas de dispositivos não cadastrados, aumentando a proteção dos usuários.
Por exemplo, se um telefone novo for utilizado, o valor máximo por transação será de R$ 200,00 com um limite diário de R$ 1.000,00. Outro ponto importante das regras de segurança do PIX é que as chaves e as transações só poderão ser feitas em dispositivos previamente autorizados pelo usuário. Essa medida dificulta fraudes em que criminosos obtêm as credenciais de login das vítimas.
As mudanças
As novas regras de segurança do PIX incluem a criação de um sistema de alerta para identificar transações atípicas, reforçando a proteção do usuário. As instituições financeiras terão até seis meses para implementar esse sistema, que será baseado em diretrizes do manual de requisitos mínimos de experiência do usuário.
Com esse sistema, as instituições poderão detectar atividades suspeitas, cruzando informações, como o perfil do cliente e o comportamento de transações. Entre as medidas, estão o uso de temporizadores, rejeição de operações com indícios de fraude e bloqueios cautelares das chaves PIX.
A devolução
O Banco Central anuncia novas regras de segurança do PIX para melhorar o Mecanismo Especial de Devolução (MED), que visa facilitar a devolução de valores em casos de fraude. Desde que foi implementado, o MED já retornou mais de R$ 1 bilhão para clientes prejudicados.
Entre as mudanças nas regras de segurança do PIX, estão a proibição de pedidos de devolução por falha operacional em transações feitas corretamente e a permissão para que as instituições financeiras analisem e, se necessário, recusem solicitações de devolução. Essas ações fortalecem a segurança e a transparência do sistema.
Fonte: Laura Alvarenga/Gabriela Pitão/terra.com.br