Em regime de urgência, vereadores aprovam, em sessão ordinária, o projeto de lei nº 12/2.025, que autoriza a Prefeitura de Bebedouro a abrir um crédito suplementar no valor de R$ 260,8 mil para compra de um trator.
O projeto, do prefeito Lucas Seren (PL), dispõe que o município arcará com R$ 160 mil, com o restante oriundo de convênio com o Estado, por meio de emenda do deputado Lucas Bove (PL).
O vereador Otávio Manzi (PL), intermediário da liberação do recurso pelo deputado, agradece a ele pela atenção para com a cidade e afirma que o veículo será empregado para vários serviços.
Também discursaram os vereadores Antônio Gandini (PT), Jorge Cardoso (União Brasil) e Tchelão de Oliveira (Solidariedade).
Viaduto
Aprovado o projeto de lei nº 13/2.025, de Lucas Seren (PL), em que autoriza o município a celebrar convênio com o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) para o início das obras do viaduto da Avenida Raul Furquim.
Na prática, a Prefeitura se compromete – com a aprovação do convênio – a dar todo apoio logístico ao consórcio Bandeirante/Autem durante as obras, que devem durar pelo menos 18 meses e com custo de R$ 67,1 milhões para o Estado.
Além da construção do viaduto, o projeto estadual contempla a duplicação de 1,4 km da Rodovia Armando de Salles Oliveira (SP-322) e o sistema de drenagem de águas pluviais no entroncamento da pista com a Raul Furquim.
O diretor de Obras da Prefeitura, engenheiro Leonardo Ornelas, e o responsável por convênios municipais, Mário de Sá, esclareceram os vereadores sobre as obras e o cronograma.
Movimento Raul Furquim Sem Fim
A construção do viaduto é resultado da mobilização de um grupo de moradores de bairros da região norte da cidade contra o anúncio da duplicação da Rodovia Armando de Salles Oliveira (SP-322) pelo Estado em 2.011 sem que fosse construída uma forma de travessia pela Avenida Raul Furquim no sentido bairro-centro e vice-versa para motoristas e pedestres.
O movimento foi liderado pelo cirurgião-dentista Camilo Souza Cruz e cresceu, ganhando força com a adesão da população em geral e de lideranças políticas, rurais, comerciais e industriais. Com isso, o governo decidiu parar as obras, que já estavam começando, para alterar o projeto.
Fonte: Assessoria de Imprensa/Nilton Santos.