Para verificar como está a sua rede de internet, é possível usar medidores de velocidade gratuitos. É possível que a conexão esteja com problemas, e, de acordo com a Anatel, podem estar no roteador, na operadora, ou no dispositivo, como o celular, ou o computador.
Para melhorar a conexão, o recomendado é evitar obstruções para o roteador e deixá-lo próximo aos dispositivos usados para acessar a internet. Também é possível investir em roteadores mais modernos e melhorar as configurações desses aparelhos.
Dicas
Existem sites gratuitos para medir a velocidade de internet. Um deles é o Brasil Banda Larga, criado por operadoras por ordem da Anatel.
Download – A velocidade de transmissão de dados da internet para seu aparelho é medida em megabits por segundo (Mbps).
Upload – Já velocidade de transmissão de dados do seu aparelho para a internet também é medida em megabits por segundo.
Latência – É o tempo em que um pacote de dados demora para ir do seu aparelho até o servidor e voltar – quanto maior a latência, pior a qualidade da rede.
Jitter – É a variação entre o mínimo e o máximo de latência para entregar pacotes de dados – quanto maior o jitter, mais instável é a rede.
Perda – É o percentual de pacotes de dados que não chegam ao destino.
Lentidão
A qualidade da banda larga pode ser prejudicada por vários fatores que acontecem em um dos três pontos da conexão, segundo a Anatel.
Terminal: o aparelho usado para acessar a internet – versões mais modernas de componentes de rede, processamento e memória tornam o uso mais veloz.
Conexão: o modem ou roteador – falhas nesses aparelhos podem diminuir a velocidade da conexão.
Provedor: a operadora contratada – quanto mais próximos dos usuários e dimensionados para o uso desejado os servidores estiverem, melhor a conexão.
O que fazer
A primeira ação é garantir que o sinal chegará aos dispositivos. Se você estiver tentando usar uma rede sem fio, evite obstruções para o roteador e não o deixe dentro de armários, por exemplo. Procure mantê-lo próximo dos aparelhos que serão usados para acessar a internet.
Verifique também se há muitos dispositivos “pendurados” na rede com a ajuda de aplicativos como Wi-Fi Analyzer. Desconectar esses aparelhos da rede pode ajudar a melhorar a conexão.
Configure o roteador para operar na faixa de 5 GHz, que tem maior largura de banda, apesar de um alcance territorial menor. O padrão é a faixa de 2,4 GHz, que tem mais alcance, porém, velocidades mais baixas – os roteadores das operadoras costumam suportar as duas bandas e indicar onde é possível fazer a alteração.
Antes de adotar outras medidas, verifique se o problema não está com a operadora. É importante acionar a empresa e explicar o que acontece com a sua rede para não ter prejuízo desnecessário, comprando aparelhos mais novos.
Se, ainda assim, a situação não for resolvida, pode ser necessário investir em equipamentos de rede mais modernos.
Se não for possível deixar o dispositivo perto do roteador, considere adotar roteadores mesh, que criam uma espécie de malha para espalhar o sinal por toda a casa, inclusive para áreas em que ele não chega ou fica muito fraco.
Escolha um roteador com o padrão WI-Fi 6, que suporta velocidades de internet mais altas e menores taxas de latência – o celular ou o computador também precisam ser compatíveis com o padrão.
Escolha roteadores com portas Gigabit, que alcançam velocidades de 1 gigabit por segundo. Modelos mais simples têm portas Fast, com limites de 100 megabits por segundo (10% da capacidade dos modelos avançados).
A Anatel diz que os consumidores têm direito a receber a velocidade acordada em contrato. Se ela não estiver sendo entregue, é possível registrar uma reclamação na operadora e anotar o protocolo de atendimento. Também é possível procurar a ouvidoria da empresa. Se o problema não for resolvido, é possível fazer uma reclamação pelo site da Anatel.
Fonte: Redação g1 (reeditado).