Desenvolvidas há mais de 200 anos, as vacinas são responsáveis por avanços na erradicação, na eliminação e no controle de doenças – ajudam a diminuir as mortalidades, as morbidades, as hospitalizações e a evitar sequelas mundo afora.
No Dia Nacional da Vacinação (17 de outubro), Marcelo Cordeiro, infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, defende a importância de atualizar os esquemas vacinais e as doses de reforço, para estimular o sistema imune a reconhecer a presença de agentes infecciosos.
Segundo o especialista, a inversão da pirâmide etária, as epidemias e os surtos, sobretudo relacionados às infecções respiratórias e às arboviroses, demandam diagnóstico rápido, de qualidade e mais preciso. “Com isso, as vacinas ganham um maior protagonismo nas ações de prevenção na jornada de cuidados da saúde em todas as idades”, esclarece Cordeiro. Ele descreve a imunização como uma estratégia indispensável para a saúde individual e coletiva.
Motivos para manter o esquema vacinal em dia
154 milhões de vidas salvas
Considerada uma das mais importantes intervenções em saúde, a vacina é grande aliada do combate e do controle de doenças em todo o mundo. Parte significativa da responsabilidade pelo aumento da expectativa de vida da população mundial no último século é da vacina. A partir da estimulação do sistema imunológico à produção de anticorpos, ela garante imunidade e proteção contra a agressão de vírus e bactérias ao organismo.
Estudo publicado pela The Lancet em abril deste ano aponta que os esforços globais de imunização salvaram 154 milhões de vidas – ou o equivalente a seis vidas a cada minuto – nos últimos 50 anos. A maioria das pessoas salvas, 101 milhões, crianças. De acordo com a OMS, as principais doenças que podem ser evitadas com vacinas são: difteria, tétano, coqueluche, influenza, sarampo, meningite, poliomielite, caxumba, febre amarela e hepatite B.
Ciência em evolução
A produção de novas vacinas e as evidências clínicas comprovam sua eficácia ao longo dos ciclos da vida — lactente, criança, adolescente, adulto, idoso — se estendendo à vacinação da mulher, do homem, do viajante, na saúde ocupacional, entre outros públicos específicos. Segundo o infectologista do Sabin, devido às mutações genéticas, pode ser necessário atualizar a composição da maioria das vacinas anualmente com as principais cepas circulantes. Porém, há infecções como a da febre amarela, para a qual há consenso científico de que uma única dose é capaz de proteger pela vida toda. [LR1] [SD2]
“Para garantir a cobertura dos imunizantes, é fundamental o cumprimento dos esquemas vacinais e a atualização das doses de reforço, que têm a capacidade de estimular e relembrar o sistema imune para reconhecer a presença de agentes infecciosos”, destaca Marcelo Cordeiro. No caso da gripe, por exemplo, a composição da vacina é atualizada todos os anos com os vírus circulantes, para garantir sua efetividade e eficácia.
Imunização e longevidade
Tão importante quanto vacinar as crianças é manter este cuidado ao longo de todos os ciclos da vida. “A vacinação deve ser realizada não apenas durante a infância, mas em todas as fases da vida. Há vacinas importantes para cada faixa etária. Além disso, é importante atentar para a quantidade de doses e os intervalos recomendados entre cada aplicação. Interromper o esquema vacinal deixa o organismo suscetível e desprotegido”. Com esforço conjunto da sociedade, as vacinas podem continuar garantindo mais saúde e longevidade para a população.
Individual e coletivo
“A população também deve estar atenta aos cuidados que impactam diretamente a vida dos pacientes, de seus familiares e da coletividade. Essa atenção à imunização contribui também para reduzir a pressão sobre o sistema de saúde. Todos saem ganhando”.
Seguras e rigoroso processo de licenciamento
Antes de uma vacina ser aprovada, passa por vários protocolos de pesquisa (ensaios clínicos), com controles rigorosos em diferentes fases. Esses ensaios envolvem milhares de participantes e são projetados para avaliar a segurança e a eficácia da vacina. Nesse processo, pesquisadores monitoram de perto os participantes em relação a quaisquer efeitos colaterais ou reações adversas. Somente se uma vacina for considerada segura e eficaz, ela poderá avançar para a aprovação regulatória. [LR3]
Referência
O Grupo Sabin nasceu na capital federal, fruto da coragem e da determinação de duas empreendedoras, Janete Vaz e Sandra Soares Costa, em 1.984. Hoje conta com cerca de 7.000 colaboradores unidos pelo propósito de inspirar pessoas a cuidar de pessoas. Presente em 14 estados e no Distrito Federal, oferece serviços de saúde com excelência, inovação e responsabilidade socioambiental às 78 cidades em que está presente e atende 7 milhões de clientes ao ano em 354 unidades distribuídas de norte a sul do país.
O ecossistema de saúde do Grupo Sabin integra um portfólio de negócios que contempla análises clínicas, diagnósticos por imagem, anatomia patológica, genômica, imunização e check-up executivo. Além disso, contempla também serviços de atenção primária, contribuindo para a gestão de saúde de grupos populacionais por meio de programas e linhas de cuidados coordenados, com a Amparo Saúde, e a plataforma integradora de serviços de saúde – Rita Saúde – solução digital que conta com diversos parceiros como farmácias, médicos e outros profissionais, promovendo acesso à saúde com qualidade e eficiência.
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Fonte: Assessoria de Imprensa/sabin@maquinacohnwolfe.com/Sergio Duran/Camila Fernandes<deborah.salles@maquinacohnwolfe.com>