Segundo o Comitê Paralímpico Internacional (CPI), o termo ‘paralimpíada’ teria surgido com a junção das palavras ‘paraplégico’ e ‘olimpíada’, podendo ser uma referência aos primeiros jogos com pessoas com lesões na medula espinhal. Os primeiros artigos sobre os jogos se referiam a eles como “Paraplegic Games” (Jogos Paraplégicos).
Ao longo dos jogos, outras deficiências foram incluídas na competição e, por isso, a interpretação que o termo se referia apenas a pessoas paraplégicas foi abandonada. Atualmente, o CPI entende que o termo ‘paralimpíada’ sugere que o evento esportivo ocorre “em paralelo à Olimpíada”, ou seja, os dois eventos esportivos coexistem.
No Brasil, as competições eram chamadas de “Paraolimpíada” ou “Jogos Paraolímpicos” até 2.011, quando o CPI determinou que todos os comitês nacionais passassem a usar “Paralimpíada” – termo que, segundo o Comitê Paralímpico Internacional, já era usado por eles em inglês (Paralympics Games) desde a fundação da organização em 1.989, segundo a BBC Brasil.
Ludwig Guttmann promoveu os Jogos do Stoke Mandeville em 1.948, que evoluiu e hoje é a paralimpíada como conhecemos. O termo ‘paralimpíada’ teria surgido da junção das palavras ‘paraplégico’ e ‘olimpíada’.
Em 1.948, durante os Jogos Olímpicos de Verão em Londres, na Inglaterra, o neurologista alemão Ludwig Guttmann, que utilizava o esporte como forma de reabilitação, promoveu os Jogos do Stoke Mandeville, com pacientes do hospital de mesmo nome. A maioria dos pacientes eram veteranos da Segunda Guerra Mundial com lesões na medula espinhal.
Os jogos se tornaram internacionais e, em 1.960, em Roma, na Itália, aconteceu a nona competição de Stoke Mandeville, considerada a primeira paralimpíada da história, apesar do termo ‘paralimpíadas’ ter sido usado pela primeira vez nos Jogos de Tóquio de 1.964.
Fonte: Isadora Wandermurem/terra.com.br