Cada dia parecem surgir mais variedades de café. Assim, como saber qual delas vai gerar o melhor sabor, textura ou mesmo aroma?
Uma primeira dica é sempre observar a data de validade – quanto mais longe, melhor. Além disso, fique atento às informações que aparecem no pacote. “Se a embalagem indicar a região da colheita, assim como uma torra média ou clara e o processo de colheita, a chance de ter um excelente café em mãos é maior”, explica o barista Bruno Marcel.
Algumas dicas
Procure pelo selo da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) e dá uma nota de 0 a 10 para a pureza e qualidade do produto, de acordo com o Programa de Qualidade do Café (PQC). “Com os selos na lateral ou na parte de trás da embalagem, você pode identificar a qualidade do pó. Também é possível verificar o tipo de torra (escura, média ou clara) e até a classificação de sabor (amargo, doce e ácido)”, complementa o barista.
Existem três tipos de torras de café: escura, média e clara, o que influencia no sabor, no aroma e na consistência. Quanto mais escura a torra, mais amarga a bebida. Com disso, dá para escolher a torra cujo sabor agrada mais.
Um café pode ser classificado como tradicional (notas entre 4,5 e 6 no Programa de Qualidade do Café), superior (entre 6 e 7,2) ou gourmet (acima de 7,3). O tradicional é o mais amargo e pode ter até 20% de grãos defeituosos, enquanto o superior apenas 10%. Ademais, esses dois tipos podem ser blends, enquanto o gourmet é 100% de uma espécie de grão.
Custo-benefício
Segundo Bruno Marcel, os cafés tradicionais e superiores são bem próximos de qualidade e mais baratos. Já o café gourmet é mais caro, assim como os chamados cafés especiais, que, apesar do preço, podem ter melhor custo-benefício. “É importante dizer que café especial é mais caro, mas também é mais saudável e garante um bem-estar maior na compra, pois estamos falando de café puro e selecionado, sem sujeiras e outros elementos “, afirma Bruno.
Fonte: Mayra Cardozo/Guia da Cozinha./terra.com.br
