Estado de São Paulo começa a substituir a emissão do Registro Geral (RG) pela Carteira de Identidade Nacional (CIN), que inclui apenas o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). O objetivo é cada um possuir apenas um número, para diminuir os riscos de fraude, ao eliminar uma possível duplicidade.
O documento apresenta um QR Code, que permite verificar sua autenticidade e eventual extravio ou roubo. Também há a versão digital, disponível no app GOV.BR (menu Carteira de Documentos).
O RG perde a validade em 2.032, quando a CIN se tornará o único documento válido nacionalmente, de acordo com a lei 14.534/2.023.
Para quem tem RG e CPF, é possível agendar a mudança para o CIN nos Poupatempos (em Bebedouro, localizado no Shopping).
Antes, cada cidadão poderia ter até 27 RGs diferentes, um por unidade da federação. Com a implementação da nova identidade, o brasileiro passa a adotar apenas o CPF como número identificador.
A nova carteira conta com um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo utilizado em passaportes.
Para obter a nova identidade, o requerente deverá apresentar a certidão de nascimento ou de casamento em formato físico ou digital. O documento será expedido em papel de segurança ou em cartão de policarbonato (plástico), além do formato digital.
A primeira via da CIN e as renovações, em papel e em formato digital pelo aplicativo GOV.BR, são gratuitas. A segunda via, porém, é paga e a taxa varia de Estado para Estado. De acordo com a SSP de São Paulo, essa taxa é de R$ 53,04 no Estado.
Modelo – Nova carteira nacional de identidade passa a ser emitida. (Foto: Itep/Divulgação)
Fonte: g1 SP (reeditado).